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Assistências técnicas de celulares têm alta nos serviços

O setor de assistência técnica de celulares de Campinas (SP) registrou crescimento de até 100% na procura pelos serviços em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da EPTV, afiliada TV Globo.

Com a crise econômica, a venda de aparelhos celulares caiu, especialmente aqueles mais caros e modernos. Com o poder de compra afetado, os consumidores estão prolongando a vida dos equipamentos.

É o caso do taxista José Roberto Souza, que diz que prefere mandar consertar do que comprar um novo. "Eu mando arrumar, porque é muito caro", explica.

Aquecimento

Com esse novo comportamento do consumidor, o mercado de assistência técnica nessa área tem ficado "aquecido", já que segundo o empresário Clayton Mangylin, o conserto, normalmente, representa 10% o valor do aparelho.

A enfermeira Claudia Aquino conta que antes da crise, quando o celular dava problema, optava pela troca, mas agora, prefere consertar. "Antes, eu trocava o celular, agora não. Agora, eu tô trocando a bateria para poder ficar com o celular mais um tempo", explica.

Ainda segundo Mangylin, desde setembro do ano passado a média diária de serviços aumentou. Antes chegavam seis aparelhos por dia, mas atualmente, o empresário conta que pode receber até 20 celulares.

"Vamos ter que contratar mais funcionários, expandir a empresa, porque não estamos dando conta, trabalhando, às vezes, até as 22h", diz Mangylin.

Empresas deixaram de trocar aparelhos de celular
por novos modelos (Foto: Reprodução/ EPTV )

Empresas optam por assistência
Até mesmo quem depende da tecnologia para trabalhar está adiando a troca de celulares. Uma empresa de consultoria de Campinas, que trocava os aparelhos todo ano, agora afirma que não há prazo para a substituição.

Segundo o gestor de negócios da empresa, José Cassiano Gonçalves, não vale a pena trocar um celular.

"[Os aparelhos] estão na faixa dos R$ 2 mil, ainda mais um de alta tecnologia, que usamos para trabalhar. A manutenção é uma opção melhor", destaca.

Na empresa de Atílio Montagmimi, que tem 74 funcionários e dezenas de celulares para manter, a alto do dólar também tem influenciado nas decisões. Ele conta que contratou uma assistência técnica porque nesse começo de ano não vai investir em novo aparelhos.

"Antes era viável fazermos trocas de celulares porque a cada ano lançava um modelo novo e nós trocavámos pelo novo. Só que agora com a alta do dólar o produto nacional ficou mais caro, então inviabilizou. Hoje quando temos um aparelho que quebra a tela ou para de funcionar é muito mais fácil levar em uma assistência técnica", finaliza.

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